Três ferramentas para auxiliar no planejamento estratégico do negócio
- 6 de jun. de 2018
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O planejamento estratégico, para ser eficiente, deve ser feito a partir de uma sequência lógica. Os planos de ações são feitos para curto, médio e longo prazo.
Após a análise de cenário, os empresários e administradores das empresas devem elaborar os objetivos gerais e as estratégias gerais, o que querem alcançar e como, visando aproveitar as oportunidades identificadas no ambiente externo, aprendendo a lidar com as ameaças, também reconhecidas nesse mesmo ambiente.
Em seguida, para o alcance dos objetivos e estratégias gerais, aproveitando suas fortalezas e minimizando suas fraquezas, identificadas no ambiente interno, devem elaborar objetivos e estratégias por áreas funcionais das empresas.
Para facilitar, listamos as principais ferramentas utilizadas para fazer um bom planejamento estratégico. Essas ferramentas são disponibilizadas em vários formatos: caberá aos empresários e administradores de empresas escolherem o melhor formato para os seus negócios, conforme afinidade e facilidade de aplicação.
As ferramentas
Existem diversas ferramentas, entretanto, vamos focar as mais utilizadas: Análise SWOT ou Matriz F.O.F.A., PDCA ou SDCA e Balanced Scorecard (BSC).
Análise SWOT ou Planilha F.O.F.A.
Ferramenta que permite a análise de cenário, levantando:
Strenghts (Forças)
Weaknesses (Fraquezas)
Opportunities (Oportunidades)
Threats (Ameaças)
É uma ferramenta estrutural da administração, que permite sistematizar a análise do cenário, macroambiente e microambiente.
Macroambiente (ambiente externo): identificam-se as oportunidades e as ameaças. É o ambiente que a empresa não controla, porém, recebe os impactos em relação à dinâmica dos setores político, econômico, social e tecnológico. As oportunidades são as forças positivas nesses fatores que podem ser aproveitadas pela empresa para sua atuação no mercado. Já as ameaças são as forças negativas desses fatores, limitações, que podem atrapalhar a atuação no mercado.
Microambiente (ambiente interno): identificam-se os pontos fortes e pontos fracos da empresa. Nesse ambiente, a empresa tem controle, ela identifica suas potencialidades, fortalezas, e aprende a lidar com suas limitações.
Com base no conhecimento do cenário, os empresários devem traçar as estratégias para melhor aproveitar as oportunidades e os pontos fortes, e minimizar o que atrapalha, as ameaças e seus pontos fracos.
PDCA/SDCA
É uma metodologia gerada nos Programas de Qualidade Total, que orienta a organização a traçar estratégias seguindo as etapas de:
P – Plan – Planejamento: é o momento de localizar problemas e estabelecer planos de ação.
D – Do – Executar: é o momento de executar aquilo que foi planejado.
C – Check – Controle: é o momento de verificar se as metas foram atingidas e de acompanhar os indicadores.
A – Act – Agir: é o momento de fazer as correções necessárias e padronizar tudo aquilo que deu certo nos processos anteriores

Balanced Scorecard (BSC)
É uma metodologia de administração estratégica que mostra os indicadores de desempenho sob as perspectivas de:
Finanças (área financeira)
Clientes
Processos internos (operações internas)
Pessoas e aprendizado (recursos e infraestruturas)
Ou seja, apresenta, por meio de um mapa estratégico, as ações propostas para essas expectativas em uma relação de causa e efeito. Os objetivos e as estratégias gerais serão alcançados pelas ações relacionadas às expectativas:
Perspectiva de recursos e infraestrutura: serviços e máquinas adequados, profissionais motivados e competentes.
Perspectiva interna: produtos sem defeito, entregas pontuais, inovação de serviços e produtos.
Perspectiva do cliente: satisfação e fidelização.
Perspectiva financeira: retorno do investimento e valor para os acionistas.
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